(atenção, não leia isso se não tiver terminado o livro 3!)
Comecemos com um clássico Amyan! :3
Enquanto Amy fechava o zíper da mochila, sentiu alguma coisa atingí-la no topo da cabeça. Era um torrão de musgo, que rebateu e foi parar aos seus pés.
-Ei!
Ian estava dando risada enquanto limpava a terra das mãos.
Dando risada. E além de tudo estava olhando fixamente para ela. Seus olhos caçoavam dela, deixando-a paralisada. Como se planejassem algum comentário venenoso, típico de um Kabra. Na frente de todo mundo. Ela represou as lágrimas, resistindo à vontade de sair correndo ou se encolher no chão.
-Joga de volta! - chiou Dan. -Bem forte!
Ian juntou as mãos ao redor da boca.
-Amy, você aceita um desafio? Uma corrida até o topo do rochedo mais próximo? Te dou vantagem... Ou você é lerda demais para isso?
-Ela não é lerda! - Dan gritou de volta-Bom, na verdade é sim!
Amy ficou de pé. Ser humilhada por um Kabra era uma coisa, mas por um irmão caçula pentelho era inadimissível.
Ela olhou para o rochedo. Aquilo era maluquice. Ian estava provocando, armando para que ela passasse ainda mais vergonha. A não ser que...
Lá estava. Outra trilha mais estreita cortando por entre os arbustos.
Ela começou a correr.
-Amy... deixe a sua mochila aqui! - Dan gritou. - e lembre de batizar o primeiro filho de vocês com o meu nome!
Clique em mais informações se quiser continuar a ler.
Ela ignorou o irmão. Seu tornozelo doía loucamente, mas ela se recusava a deixar Ian vencer. Ele estava correndo, cruzando o topo da muralha, pulando. Movendo-se em zigue-zague, Ian se embrenhou num trecho repleto de árvores, dando uma sonora gargalhada e indo em disparada ao encontro dela. Amy tirou a mochila das costas e deu uma cacetada no braço dele.
Que idiota.
-Ai! - ele reclamou. - Esta camisa é uma Armani, feita sob medida!
A mochila caiu rolando no chão, derramando as folhas de Alistair: a página e o pergaminho presos por um clipe.
-Achado não é roubado! - gritou Ian, pegando as folhas e pulando sobre um rochedo.
-Seu traidor! - Amy estava furiosa. Não ia deixar o primo se safar com aquilo de jeito nenhum. Ela escalou a pedra, seguindo Ian passo a passo até chegar ao topo. Ali ele virou-se para ela, ofegante.
-Até que você não foi mal para uma Cahill - ele disse com um sorriso malandro.
-Você... v-v-você... - as palavras ficaram presas na garganta dela, como sempre acontecia. Ian a encarava com os olhos que dançavam risonhos. Ela ficou com tanta raiva e ódio que achou que fosse explodir.
-... não p-p-pode...
Naquele instante, porém, uma coisa muito estranha aconteceu. Talvez tenha sido um gesto da cabeça dele, um movimento da sobrancelha, ela não soube direito precisar o que foi. Mas foi como se alguém de repente mostrasse uma pintura em um ângulo diferente, e o que parecia ser um mar tempestuoso se transformou em um belo buquê. Era uma ilusão de ótica, provando que tudo era apenas uma questão de perspectiva. Os olhos de Ian não estavam caçoando dela, não mesmo. Estavam fazendo um convite, propondo que ela risse também, com ele. De repente a raiva de Amy se dissipou, como uma nuvem.
-Você... também é um Cahill. - ela respondeu.
-Touché.
Dessa vez ela conseguiu encará-lo. Bem nos olhos. Dessa vez não sentiu o impulso de pedir desculpas, nem de atacar ou sair correndo. Ela não se importaria se ele ficasse olhando daquele jeito para ela o dia inteiro.
-Ei, Amy? Essa trilha não é brincadeira, e estamos morrendo de fome! - gritou Dan. - E o tio Alistair quer o mapa de volta!
Amy sentiu que estava ficando vermelha. Ela desviou o olhar.
-Aqui está - disse Ian , entregando as folhas para ela.
[...]
Pulei a parte de investigação de pistas para ir mais rápido, mas vou fazer um resumo: Amy chamou os outros pra cima do monte, ela descobriu que o simbolo das folhas de Alistair era o mesmo do que tinha em uma rocha. Então, descobriram que tinha um buraco para colocar uma espécie de ficha. Descobriram que era a moeda que Ian a dera que se colocava ali.
Com cuidado, Amy enfiou a moeda na fenda que formava a boca de Hideyoshi.
E o chão começou a tremer.
BRRRRRUUUUMMMM...
Os joelhos de Ian fraquejaram. O afloramento rochoso fez o chão tremer, cuspindo uma poeira cinzenta que logo começou a subir em tranças ao redor deles.
Protegendo os olhos com a mão, ele avistou Amy de pé junto à figura de Hideyoshi, que agora se mexia em direção a ela. A menina estava em choque, com a mochila caída no chão aos seus pés.
-Afastem-se! - ele gritou.
Ian puxou Amy para longe e a jogou no chão, aterrissando em cima dela. Uma chuva de cascalho caiu cobre suas costas, infiltrando-se em seus cabelos e pipocando no chão como uma onda de aplausos.
A segunda coisa em que ele pensou foi que aquilo ia estragar sua camisa. E aquele foi o choque: o fato de não ter pensado na camisa primeiro. Nem na moeda. Nem em si mesmo.
Ele tinha pensado nela.
Porém, aquilo não era parte do plano. Amy existia para cumprir um propósito. Ela era parte de uma tática, um degrau para uma escada. Ela era...
-Adorável. - ele disse.
Amy olhava para ele petrificada, com os cílios salpicados de pó. Ian segurou a mão dela, que estava fechada em punho.
-N-n-não precisa fazer isso. - ela sussurrou.
-Fazer o que? - perguntou Ian.
-Ser sarcástico. Dizer coisas como "adorável". Você salvou minha vida. Ob-brigada.
-Só fiz meu dever. - Ian respondeu. Ele abaixou a cabeça e deixou seus lábios roçarem nos dela. Bem de leve.
Aos poucos o ar foi ficando maus limpo, e o barulho havia cessado. Ian sentou-se e soltou a mão de Amy. A figura entalhada tinha se elevado na diagonal, despontando a alguns centímetros da pedra. No lugar onde antes estava o desenho de Hideyoshi, surgira uma abertura triangular.
Épicamente épicoooo!!!
Amyan forever! :3
Algumas imagens que eu peguei da internet.
Comecemos com um clássico Amyan! :3
Enquanto Amy fechava o zíper da mochila, sentiu alguma coisa atingí-la no topo da cabeça. Era um torrão de musgo, que rebateu e foi parar aos seus pés.
-Ei!
Ian estava dando risada enquanto limpava a terra das mãos.
Dando risada. E além de tudo estava olhando fixamente para ela. Seus olhos caçoavam dela, deixando-a paralisada. Como se planejassem algum comentário venenoso, típico de um Kabra. Na frente de todo mundo. Ela represou as lágrimas, resistindo à vontade de sair correndo ou se encolher no chão.
-Joga de volta! - chiou Dan. -Bem forte!
Ian juntou as mãos ao redor da boca.
-Amy, você aceita um desafio? Uma corrida até o topo do rochedo mais próximo? Te dou vantagem... Ou você é lerda demais para isso?
-Ela não é lerda! - Dan gritou de volta-Bom, na verdade é sim!
Amy ficou de pé. Ser humilhada por um Kabra era uma coisa, mas por um irmão caçula pentelho era inadimissível.
Ela olhou para o rochedo. Aquilo era maluquice. Ian estava provocando, armando para que ela passasse ainda mais vergonha. A não ser que...
Lá estava. Outra trilha mais estreita cortando por entre os arbustos.
Ela começou a correr.
-Amy... deixe a sua mochila aqui! - Dan gritou. - e lembre de batizar o primeiro filho de vocês com o meu nome!
Clique em mais informações se quiser continuar a ler.
Ela ignorou o irmão. Seu tornozelo doía loucamente, mas ela se recusava a deixar Ian vencer. Ele estava correndo, cruzando o topo da muralha, pulando. Movendo-se em zigue-zague, Ian se embrenhou num trecho repleto de árvores, dando uma sonora gargalhada e indo em disparada ao encontro dela. Amy tirou a mochila das costas e deu uma cacetada no braço dele.
Que idiota.
-Ai! - ele reclamou. - Esta camisa é uma Armani, feita sob medida!
A mochila caiu rolando no chão, derramando as folhas de Alistair: a página e o pergaminho presos por um clipe.
-Achado não é roubado! - gritou Ian, pegando as folhas e pulando sobre um rochedo.
-Seu traidor! - Amy estava furiosa. Não ia deixar o primo se safar com aquilo de jeito nenhum. Ela escalou a pedra, seguindo Ian passo a passo até chegar ao topo. Ali ele virou-se para ela, ofegante.
-Até que você não foi mal para uma Cahill - ele disse com um sorriso malandro.
-Você... v-v-você... - as palavras ficaram presas na garganta dela, como sempre acontecia. Ian a encarava com os olhos que dançavam risonhos. Ela ficou com tanta raiva e ódio que achou que fosse explodir.
-... não p-p-pode...
Naquele instante, porém, uma coisa muito estranha aconteceu. Talvez tenha sido um gesto da cabeça dele, um movimento da sobrancelha, ela não soube direito precisar o que foi. Mas foi como se alguém de repente mostrasse uma pintura em um ângulo diferente, e o que parecia ser um mar tempestuoso se transformou em um belo buquê. Era uma ilusão de ótica, provando que tudo era apenas uma questão de perspectiva. Os olhos de Ian não estavam caçoando dela, não mesmo. Estavam fazendo um convite, propondo que ela risse também, com ele. De repente a raiva de Amy se dissipou, como uma nuvem.
-Você... também é um Cahill. - ela respondeu.
-Touché.
Dessa vez ela conseguiu encará-lo. Bem nos olhos. Dessa vez não sentiu o impulso de pedir desculpas, nem de atacar ou sair correndo. Ela não se importaria se ele ficasse olhando daquele jeito para ela o dia inteiro.
-Ei, Amy? Essa trilha não é brincadeira, e estamos morrendo de fome! - gritou Dan. - E o tio Alistair quer o mapa de volta!
Amy sentiu que estava ficando vermelha. Ela desviou o olhar.
-Aqui está - disse Ian , entregando as folhas para ela.
[...]
Pulei a parte de investigação de pistas para ir mais rápido, mas vou fazer um resumo: Amy chamou os outros pra cima do monte, ela descobriu que o simbolo das folhas de Alistair era o mesmo do que tinha em uma rocha. Então, descobriram que tinha um buraco para colocar uma espécie de ficha. Descobriram que era a moeda que Ian a dera que se colocava ali.
Com cuidado, Amy enfiou a moeda na fenda que formava a boca de Hideyoshi.
E o chão começou a tremer.
BRRRRRUUUUMMMM...
Os joelhos de Ian fraquejaram. O afloramento rochoso fez o chão tremer, cuspindo uma poeira cinzenta que logo começou a subir em tranças ao redor deles.
Protegendo os olhos com a mão, ele avistou Amy de pé junto à figura de Hideyoshi, que agora se mexia em direção a ela. A menina estava em choque, com a mochila caída no chão aos seus pés.
-Afastem-se! - ele gritou.
Ian puxou Amy para longe e a jogou no chão, aterrissando em cima dela. Uma chuva de cascalho caiu cobre suas costas, infiltrando-se em seus cabelos e pipocando no chão como uma onda de aplausos.
A segunda coisa em que ele pensou foi que aquilo ia estragar sua camisa. E aquele foi o choque: o fato de não ter pensado na camisa primeiro. Nem na moeda. Nem em si mesmo.
Ele tinha pensado nela.
Porém, aquilo não era parte do plano. Amy existia para cumprir um propósito. Ela era parte de uma tática, um degrau para uma escada. Ela era...
-Adorável. - ele disse.
Amy olhava para ele petrificada, com os cílios salpicados de pó. Ian segurou a mão dela, que estava fechada em punho.
-N-n-não precisa fazer isso. - ela sussurrou.
-Fazer o que? - perguntou Ian.
-Ser sarcástico. Dizer coisas como "adorável". Você salvou minha vida. Ob-brigada.
-Só fiz meu dever. - Ian respondeu. Ele abaixou a cabeça e deixou seus lábios roçarem nos dela. Bem de leve.
Épicamente épicoooo!!!
Amyan forever! :3
Algumas imagens que eu peguei da internet.
| Esse aqui foi a Balala que desenhou, aparece na primeira pág. da pesquisa. Espero que tenham gostado!!! |
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