terça-feira, 20 de agosto de 2013

Momentos épicos 3 - Para quem odeia os Kabra

Você também odeia a Natalie e o Ian Kabra? Com esse post dedicado aos haters (ou que só querem que o Ian sobreviva por esperanças de Amyan), continue lendo para ver os maiores micos que eles já passaram. Mas cuidado que tem spoiler, viu?



1- Melhor de todoooooos! Ri muito nessa parte! (só leia se já passou o livro 3)
lan estava olhando para o gramado.
— O que é aquilo? — perguntou.
— O q-q-que é o quê? — gaguejou Amy.
Ele apontou para uma cerca viva densa, com uma abertura estreita.
— Será que é um labirinto? Vamos dar uma olhada.
— M-Melhor não.
— Por que não? O que mais nós temos para fazer?
Ele está com aquela cara estranha, pensou Amy. Um sorriso curioso, como se ela tivesse acabado de recusar um sorvete ou o prêmio da loteria. Como se não tivesse ocorrido a ele que alguém pudesse simplesmente lhe dizer não.
— Alistair m-m-mandou a gente não fi-fi-ficar passeando por aí — ela explicou, enfiando as mãos nos bolsos.
lan apontou com a cabeça, num gesto provocativo.
— Achei que você fosse uma intrépida exploradora.
— Ah, t-tenha dó... — respondeu Amy, tentando dizer algo sarcástico, e resistindo ao formigamento que saía de sua nuca e se espalhava pelo seu corpo.
— Bom — ele disse, dando de ombros — você é que sabe.
Enquanto ele se afastava, Amy fez menção de segui-lo, porém parou de repente.
O que estou fazendo?, ela pensou.
Ele era um babaca. Era um super-hiperbabaca. Era uma nova definição de babaquice. Ela não precisava ir atrás dele.
Seus dedos se fecharam em volta da moeda que ele lhe dera. Ela tirou a moeda do bolso e a jogou no ar.
— Se der cara eu v-v-vou; se der coroa, eu f-f-fico.
A moeda aterrissou com o símbolo estranho virado para cima. Mas aquilo era uma cara ou uma coroa?
lan deu um suspiro decepcionado.
— Bom, enfim, é uma pena...
Quando os cabelos dele, brilhando ao sol, sumiram atrás da cerca viva, ela virou as costas e entrou pisando duro na casa.

***

— AAAAAHHHHHHH!
Ao ouvir aquele grito, Alistair saiu ainda zonzo e descalço do quarto. Passou correndo por Amy, que estava tomando suco de laranja na cozinha.
Ela o seguiu para fora da casa, com Harold e Dan bem atrás.
Ao longe, Amy ouviu um rosnado furioso, o barulho de algo roçando na cerca viva. lan saiu de repente da abertura, sem um dos sapatos, correndo a toda velocidade.
— SOCOOOOOORRO!
Atrás dele vinha um cachorro enorme, que parecia ser uma mistura de pit bull com dogue alemão e também, aparentemente, de urso.
— Mas o que...? — disse Alistair. — SENTA!
— Não consigo sentar! Ele mordeu o meu traseiro! — gritou Ian.
— É mesmo? — disse Nellie, abrindo um sorriso.
Alistair seguiu mancando até o gramado e, ao chegar lá, apontou o dedo para a fera, que docilmente baixou a cabeça e deu um ganido.
— É assim que você me recebe quando eu volto, sua diabinha? — Alistair chamou a atenção do animal. — Que feia! Muito feia, Buffy!
— Buffy? — perguntou Dan.
GRRRRRRR.
— Xiu! Ela é muito temperamental em relação ao próprio nome — cochichou Alistair.
— Vou processar você! — cuspiu lan. — Vou processar você e essa cachorra. Vou processar a Coreia do Sul. E... e...
— O paisagista? — sugeriu Natalie.
— E o paisagista! — gritou lan.
— Buffy na verdade é um doce de cachorra — explicou Alistair, lançando um olhar suspeito para lan. — A não ser quando alguém a pega de surpresa.
— Rauff! Rauffl — latiu Buffy, jogando uma chuva de saliva para todos os lados.
— Ela é tão fofa! — disse Nellie.
— Isto aqui é seda persa feita à mão! — lan virou de costas, revelando um rasgo na calça que expunha uma cueca samba-canção com cifrões, cor-de-rosa num fundo branco. E então rapidamente se desvirou. — Hã... Deixa pra lá.
— Demais! — comemorou Nellie.
— Cala a boca — Natalie ordenou, ela própria mal conseguindo abafar uma risada.
— Não consigo ver qual é a graça! — gritou lan com os olhos vermelhos de raiva e vergonha. — E vocês também não vão achar graça nenhuma. Eu vou fazer você perder todo o seu dinheiro, Alistair. Vou deixar você na lama e...
— Rapazinho — Alistair interrompeu-o bruscamente — eu sou velho e sábio demais para ser intimidado por um moleque de 14 anos que interrompe meu descanso tão necessário com suas travessuras. Por que você estava xeretando minha propriedade se eu disse para você não fazer isso?
— Que tipo de gente põe um cão de guarda no meio de um labirinto? — retrucou lan. — O que tem ali atrás, Alistair? O que você está escondendo?
Alistair limpou a garganta. Em seguida tirou um pente do bolso e arrumou o cabelo como se estivesse prestes a sair para uma reunião de negócios.
— Acho que vamos ter que fazer isso agora. Talvez o senhor Kabra queira trocar de roupa. — Ele gritou por cima do ombro: — Harold, por favor, aplique um antisséptico nos ferimentos do rapaz.
lan ficou pálido.
— Eu posso fazer isso sozinho — ele disse, entrando na casa.
Nellie se recostou numa espreguiçadeira com o rosto coberto de protetor solar.
— Me acordem quando tudo isso acabar.

2- Kabras levando surra! u.u (só leia se passou o livro 5)
Ian Kabra não conseguia decidir o que era pior: ficar preso numa estrada feita de ossos ou ter que aguentar a irmã caçula.
— Olhe pra mim! Que desastre! — ela gritou.
Ian se controlou para não rir. A calça de Natalie estava rasgada, seus sapatos Prada não tinham mais conserto e seu cabelo normalmente liso parecia ter sido atacado por uma batedeira. Ian sabia que não estava muito melhor, coberto de hematomas e arranhões depois de sair na mão com os Holt.
— Essa competição é idiota. Idiota! Idiota! Idiota! — disse Natalie, numa voz especialmente estridente, sentada no pequeno banco traseiro do Land Rover amassado. O motorista estava ao telefone, tentando falar com um serviço de guincho e apalpando com cuidado seu nariz quebrado.
— O grandalhão é mais ágil do que parece — disse Ian, tentando aliviar o clima. — Eu odiaria enfrentar esse cara se as costas dele estivessem boas.
— Admita, Ian, nós chegamos ao fundo do poço. Eles amassaram o carro, estamos parados numa estrada de ossos de camponeses, e presos na Sibéria. É um pesadelo. QUERO IR PRA CASA!
Aquilo foi a gota d’água. Ian não aguentaria ficar confinado num espaço pequeno com Natalie por nem mais um segundo. Saiu do carro e andou de um lado para o outro, digitando no telefone. Cinco toques depois ele desligou, sem ter conseguido falar com o pai. Como sempre. Ele ligou de novo. Dessa vez, depois de três toques, Irina Spasky respondeu.
— Estou ocupada — ela avisou, ríspida.
— Nosso dia não está indo tão bem quanto eu gostaria. Espero que você tenha notícias melhores para mim.
— Não deram conta dos Holt? Por que será que isso não me surpreende?

3- Ian bem  que merecia levar uns coices!(só leia se passou o livro 6)
— Eu sei. Fiz coisas terríveis com você. Mas estamos numa competição. Aprendi com meu pai que a única coisa que importa é vencer — disse Ian. — Ouço a voz dele na cabeça o tempo todo, como depois de uma partida de críquete. Ian, não importa se você jogou bem. Você não percebeu que seu time perdeu? Se você está esperando um tapinha nas costas, não sou eu que vou dar!
— Conta isso pro seu terapeuta. - respondeu Amy.
(...)
— Agora, vocês dois — ela disse. — Chega de implicância. Vocês estão aqui para fazer as pazes.
— Não vim aqui fazer as pazes com o Ian — ela disse num tom firme. Ficou aliviada por sua voz ter saído com tanta força. — Vim aqui porque ele me disse que meus pais foram assassinados.

Seção haters acabada, pessoas!Comentem qual foi o seu momento favorito!

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