sexta-feira, 3 de maio de 2013

História - Mudança de hábito

Essa história foi inventada por mim. No início era só uma redação de T.R. , mas após ver a situação que eu fui continuar lembrei imediatamente de the 39 clues e não resisti! A parte azul é a parte já fixa, que a professora passou para a gente continuar. Ela falou que queria um final trágico, não bonitinho, por isso termina assim.
A história é como se não tivesse acontecido nenhuma caça às pistas, mas já na série em que eles deveriam estar lutando contra os Vespers: com 16 e 13 anos, mas em vez disso continuam com sua vida simples, o que deu muito certo já que eu tenho 13 anos.
Se perguntarem: mas você não disse que não gostava de Dan/Natalie? E não gosto, mas diante desta situação me pareceu meio que impossível não escrever essa fic.
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Mudança de hábito

Ele não sabia o que estava sentindo, mas logo percebeu que era amor, pois aquela sensação jamais sentida trouxe algo a mais para sua vida.
Fazia muitos anos que não sorria, depois que seus pais morreram naquele acidente, a solidão tomou conta de seus dias, era ele por ele mesmo, ninguém mais.
            Ela estava ali sentada naquela sala de aula barulhenta quando o sinal tocou. Todos os alunos saíram afobados pela sala de aula e ele aproveitou para segui-la.  A pele dela era morena e seus cabelos lisos pendiam sobre os ombros, ela tinha uma beleza clássica. Ele estava quase a alcançando, quando de repente uma mão tocou em seu ombro.

Clique em mais informações para ver o resto da história.

            - Dan, seu surdo. A Nellie já chegou e o porteiro já nos chamou umas vinte vezes!!! Vamos.
            Era Amy, sua irmã mais velha de 16 anos. Ela era sempre tão certinha: tinham que sair da escola exatamente na hora que a babá... ops, assim pega mal: Au-pair chegava. Amy o puxou e iam ao encontro da au-pair Nellie. Ela achava que só por ser três anos mais velha podia mandar nele.
            - E aí, crianças? Tudo bem? – Nellie perguntou
            - Nellie!!! – Dan cochichou – Não nos chame assim!
            - Ops, foi mal.
            Nellie, a au-pair, era uma estudante que ganhava um dinheirinho para cuidar deles contratada pela sua tia-avó Beatrice. A tia Beatrice, podia ser impressão, mas não gostava muito de cuidar deles, não. Por isso sempre contratava uma au-pair para tomar conta deles. Ela não gastava mais que o necessário: Sem presente de aniversário, sem mesada; mas era assim que eles viviam depois da morte de seus pais no incêndio.
            Ele evitava pensar nisso... Apesar de terem morrido nove anos atrás ainda doía.
            Apesar disso, Nellie era legal: ela tinha um cabelo radical: metade preto, metade louro; tinha um piercing no nariz em formato de cobra e costumava ouvir música em seu i-pod em volume de lesão cerebral. Agora ela estava dirigindo para casa.
            - Dan, como foi com a Natalie hoje? – Amy perguntou
            - Ah, cala a boca. – Dan estava ficando vermelho.
            Ele tinha dado uma sorte enorme de estudar na mesma escola de Natalie: Ela era uma menina muito rica e ele só estudava naquela escola porque Grace, sua avó falecida, insistira à Beatrice, sua irmã.
            Aliás, Grace só não era responsável por ele e Amy porque era cartógrafa e vivia viajando, mas sempre os levava a passeios nos finais de semana. Grace fazia falta... “Pare com isso!” Dan disse a si mesmo “Você está ficando sentimental”.
            - Para com isso, Dan. Eu já sei de tudo. – insistiu Amy.
            - Eu estava indo falar com ela, mas você me obrigou a ir embora. – ele disse, irritado.
            Amy sempre queria saber de tudo. Como se os problemas dela com Evan não fossem suficientes. Ainda bem que ela era ruiva e ele tinha cabelo louro escuro, assim não pareciam irmãos, mas seus olhos o entregavam: os dois tinham olhos verdes.
            - Ah, coitadinho – ela riu – amanhã eu prometo que não atrapalho.
            Dan virou-se para a janela do carro de braços cruzados.
            - Chegamos! – anunciou Nellie.
            Assim que eles chegaram ao apartamento, Nellie se jogou no sofá com seu i-pod para ver seus livros de receitas, Amy deitou na cama para ler o livro que emprestou da biblioteca e Dan foi mexer no notebook, que ele mesmo comprou com o dinheiro de troca de cards.
            - Sobre o que está lendo, Amy? – Dan provocou – Ventiladores prateados da Geórgia?
            - Não – Amy ignorou – Estou lendo Romeu e Julieta. Aliás, como vai sua história com Natalie?
            - Você não tem coisa melhor pra fazer? Por que esse interesse?
            - Nada, é só que... É muito fofo romance de crianças.
            - Não sou criança! Tenho 13 anos!
            - Tanto faz.
            - Pare ou vou falar em como é ‘fofo’ o seu romance com Ian!
            Assim como Amy, Dan sempre dava um jeito de descobrir os segredos dela. Ian era o irmão de Natalie, com 16 anos.
            - Eu não gosto dele! Ele é um imbecil metido a rico.
            - Sim, ele é, mas você tem uma quedinha por ele, né???
            - S-sim, - Amy admitiu – mas isso foi antes de eu conhecer Evan.
            Amy era um pouco gaga, sempre que ficava nervosa gaguejava. Ela era muito tímida, foi quase um milagre conseguir falar com Evan.
            - Hahahaha!!! Admitiu, admitiu!
            - Dan, você é um idiota.
             Amy estava no segundo ano do ensino médio na classe A e Ian na classe B. Era melhor assim, se não Dan ficaria mais insuportável, se é que isso é possível. Ian era muito inteligente, poderia ter pulado muitas séries se a escola permitisse. Amy e Dan Cahill eram primos de Ian e Natalie, mas muito distantes mesmo. Eles só souberam disso no funeral de Grace, ela queria que todos os parentes comparecessem e vieram mais de 400 pessoas – todos Cahill – e foi lá que eles se viram pela primeira vez, há dois anos. Não foi amor à primeira vista, na verdade foi o contrário: sua primeira impressão dela foi de uma patricinha irritante e metida, o que ela de fato era, mas apesar de ter notado tudo isso começou a gostar dela. Como isso é possível? Dan disse:
            - Amy, você não acha estranho quando, mesmo sabendo que não deveria, começar a gostar de alguém?
            - Acho. – ela disse, parando de ser seu livro.
            - Deve ser porque o amor não se escolhe!
            Amy ficou surpresa com isso vindo do irmão. Dan normalmente era irritante e nada romântico. O amor transforma mesmo as pessoas.
            - Pessoal, hora do almoço! – Nellie gritou da cozinha.
            Dan foi até lá. Desta vez ela tinha preparado uma comida estrangeira verde-amarronzada que incrivelmente era gostosa. Um dia Nellie seria chef de cozinha e ele o provador.
            No dia seguinte, quando acabou a aula, lá estava Dan seguindo os tênis incrustados de pedras preciosas de Natalie Kabra quando de repente ela se virou, quase o fazendo ter um ataque cardíaco. Ela disse.
            - Está me seguindo? – ela era mais esperta do que parecia
            - Ãnnn... Não! Eu só estava indo para o portão, como você.
            - Ah, tá. Ela ia virando-se.
            - Mas não é que eu precisava mesmo falar com você?
            Ela ficou impaciente:
            - Diga logo, então.
            - Eu acho que estou faz muito tempo guardando uma coisa de você... Eu acho que, sinceramente, eu te amo. Eu queria saber se você daria uma chance para mim.
            Natalie ficou surpresa, mas foi menos dura do que ele esperava.
            - Bom, na verdade... eu até daria, mas nunca vai dar certo! Eu saio de limusine da escola; e você? Você não passa de um órfão!
            - Mas se você gosta de mim, por que não tenta?
            - Está bem então. Por que você não passa lá em casa às quatro horas? Você já sabe onde é, né?
            - Sei sim. Até logo!
            “Eu não acredito que consegui!” – ele ficava pensando o tempo todo.
            - Eu não acredito que consegui! – a fala escapuliu da boca de Dan antes que ele pudesse controlar, perto de Amy e Evan.
            - Conseguiu o que? – Evan ficou curioso
            - Ah, nada.
            Ele e Amy trocaram um olhar. Eles sempre conseguiam se comunicar assim.
            No carro, indo para casa, Dan disse:
            - Nellie, pode me levar às quatro horas para a casa da Natalie? Eu tenho que fazer um trabalho...
            Ela o deixou no vácuo.
            - Nellie?
            - Oi? – ela tirou os fones
            - Pode me levar às quatro horas para a casa da Natalie?
            - Tudo bem. – Nellie se fingia de inocente, mas na verdade tinha ouvido toda a conversa dele com Amy.
            Às quatro da tarde, lá estava ele em frente à casa de Natalie. Ele tocou a campainha e o porteiro atendeu.
            - Quem é?
            - Daniel Cahill.
            Depois de algum tempo ele respondeu:
            - Pode entrar.
            A casa era tão grande que seria melhor descrita como uma mansão. Um jardim florido rodeava a casa de três andares. Ela tinha grandes janelas e era da cor camarão mesclada com branco.
            Natalie já estava esperando por ele.
            - Olá, Daniel. Entre!
            - Oi! Mas me chame só de Dan, tá?
            - Hum... Ok.
            Eles passaram por Ian Kabra, que parecia estar segurando o riso. Provavelmente ela tinha contado tudo para ele. Dan precisou controlar o impulso de chutá-lo.
            - Minha mãe quer falar com você. – Natalie abriu uma porta e lá estava uma mulher de 40 anos, muito jovem para a idade. Era Isabel Kabra, mãe de Ian e Natalie Kabra, sentada atrás de uma mesa.
            - Oh, então você é o Daniel Cahill? Muito prazer.
            - O prazer é todo meu.
            - Eu conheci os seus pais, Daniel. São Hope e Arthur, correto?
            Ele consentiu, com a cabeça.
            - Ah, sim. Aquele incêndio. Eu me lembro muito bem daquele dia... Eu estava lá. E você?
            - Eu só tinha quatro anos e... e eu estava dormindo quando começou...
            - Ah, que pena. Queria que se lembrasse bem, foi um dia tão bom...
            Um alarme disparou dentro de Dan. Isabel Kabra poderia ser má? Não parecia possível. Ela era tão... bonita, parecida com Natalie e estava sempre sorrindo. Ela? Má?
            - Aqueles Cahill – sua voz começou a engrossar – Vermes nojentos. Sempre se metendo no meio dos meus planos.
            Pensando bem, era muito possível. Por trás de seus olhos cor de mel podia-se ver o olhar frio e duro como o vidro.
            - Que planos? – Dan estava apavorado
            - Meus planos não são da sua conta – ela rosnou – Mas não... Aquele incêndio não foi o suficiente para acabar com eles. E agora um ingênuo descendente deles acha que está à altura da família Kabra, à altura da minha filha! Esse descendente merece morrer.
            Nesse instante, dois pedaços de aço se fecharam no pulso de Dan, prendendo-o na cadeira. Isabel estava segurando um botão. O que aquele botão fazia? Sabe-se lá o que ela era capaz de fazer. Aquela mulher horrível, que tinha incendiado a casa de seus pais era capaz de tudo. Se ele fosse morrer, ela ia junto.
            Só então ele percebeu o que estava acontecendo: a cadeira onde estava sentado era elétrica e o botão de Isabel era o controle remoto.
            - Não... – foi só o que ele conseguiu falar.
            Isabel apertou o botão e Dan começou a levar choque. Num movimento rápido, ele encostou seu pé por baixo da mesa no tornozelo de Isabel e ela começou a ser eletrocutada também, mas ela rapidamente tirou seu pé de debaixo da mesa.
            - He! – Ela deu uma risadinha. Num humor mórbido, ver alguém se contorcendo na cadeira elétrica era engraçado, especialmente se era seu inimigo.
            A cabeça de Dan caiu sobre seus próprios ombros. Um inimigo a menos para Isabel Kabra.
            Nesse instante Natalie abriu a porta.
            - Mãe, onde está meu novo... –Ela se deparou com Dan
            - O que você fez??? – Natalie já tinha entendido tudo, mas mesmo assim disse – Quando você falou que ia conversar com ele, não pensei que era para isso!
            - Natalie, me deixa explicar, eu...
            - Não acredito que você fez isso!!! – Ela interrompeu, chorando – Você matou o Dan! Até onde a sua ambição vai?
            - Olhe pra cá, Natalie! Eu...
            Natalie abriu a gaveta de um armarinho e de dentro dela tirou uma arma.
            - Você não pode...
            Num impulso e tomada pela raiva, Natalie apertou o gatilho. Isabel caiu no chão, morta.
            - O que eu fiz? – ela disse, soluçando – Eu matei minha própria mãe... Eu sou uma assassina!
            Ela ouviu um som vindo da garagem (seria melhor definida como estacionamento). Era o carro de seu pai, Vickram Kabra.
            “É meu pai” Natalie pensou “Ele vai me matar! Não posso viver com essa culpa.” Então ela apontou a arma para sua própria cabeça e atirou.

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